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Dicas para maximizar cada clique sem perder qualidade ⏱📸
Neste artigo vamos falar de produtividade a sério. Nada de blá-blá-blá motivacional. Aqui vais encontrar dicas reais, testadas no terreno, para conseguires sessões curtas com impacto. Bora lá?
Uma sessão curta não tem margem para improvisos. Vais para o local com o mindset de guerra: tudo afinado, sem tempo para falhas.
Check-list do equipamento feita no dia anterior.
Cartões de memória formatados.
Baterias carregadas (leva sempre uma extra, mesmo em sessões rápidas).
Lentes limpas e escolhidas consoante o tipo de sessão (não levas uma 85mm se vais fazer fotos de família com crianças a correr...).
E mais: se o local for novo para ti, dá uma espreitadela no Google Street View ou nas redes sociais. Saber onde estás a meter os pés é meio caminho andado para usares o tempo com eficácia.
Não há nada pior do que chegar a uma sessão de 30 minutos e perder 10 só a explicar como funciona. A preparação do cliente é a tua maior arma.
Envia um e-mail ou mensagem com o que ele deve levar, vestir e esperar da sessão.
Se forem miúdos, lembra os pais que têm de os manter motivados (e alimentados 😅).
Se forem retratos corporativos, explica o que devem vestir, e sugere uma maquilhagem leve.
Quanto mais o cliente souber ao que vai, menos tempo vais perder a “alinhar expectativas”. E atenção: isso também te dá autoridade enquanto profissional.
Não é preciso ser um robô, mas convém teres um plano de abordagem. Se tiveres 30 minutos, por exemplo:
5 minutos para acolhimento e aquecimento (e ajustar luz/cenário).
20 minutos de sessão activa (divididos por tipos de enquadramento ou locais).
5 minutos finais para experimentar algo diferente ou captar “extras” espontâneos.
Isto não precisa ser seguido à risca, claro, mas evita que caias na tentação de estar 15 minutos no mesmo spot sem necessidade.
A luz natural é tua amiga — especialmente em sessões curtas.
Vai preparado para trabalhar com o que tens: vê a posição do sol, escolhe horários ideais (golden hour é o teu jackpot) e posiciona o cliente em função disso.
Se for um retrato, anda com um reflector pequeno e leve (até um cartão branco serve em emergência).
Se fores usar flash, tem os presets e exposições bem preparados antes da sessão. Nada de andar ali a mexer em botões enquanto o cliente te vê atrapalhado.
Tu conheces-te. Sabes quais são os ângulos e poses que funcionam sempre. Em sessões curtas, não é dia de experimentar ideias malucas — isso é para sessões criativas ou TFP.
Leva contigo as poses-chave que sabes que funcionam para o tipo de sessão (família, casal, retrato profissional, etc.).
Usa a tua linguagem: “Vira um bocadinho para mim… isso, perfeito! Agora só um sorriso leve. Fixe!” — rápido, leve, natural.
Dominar os teus “truques de bolso” faz-te parecer ainda mais profissional — e poupa-te um tempo precioso.
Cada clique tem de contar.
Não dispares à sorte. Fotografa com intenção, com composição pensada.
Usa a técnica “1, 2, 3” — faz três variações do mesmo enquadramento: uma mais aberta, uma mais próxima, e um detalhe. Serve para tudo.
Varia planos com pequenas mudanças de posição: o cliente mal se mexe, e tu crias diversidade com zero stress.
Mais diversidade = mais hipóteses de escolha = mais valor para o cliente = mais elogios. 🏆
Se já sabes que vais fazer X número de sessões por semana, prepara presets no Lightroom/Camera Raw que te ajudem a acelerar a edição.
Cria pastas e nomes de ficheiros padronizados.
Usa perfis e estilos editáveis com um clique.
Se possível, começa a editar no próprio dia — enquanto a memória está fresca.
E não tenhas medo de delegar: quando estiveres a escalar, podes sempre contratar alguém para pós-produção parcial (como a selecção ou edição básica). Mais tempo livre, menos burnout.
Em sessões curtas, estás focado no essencial. Mas isso não quer dizer que não possas rentabilizar mais tarde.
Oferece impressões, álbuns, ou mais fotos editadas por um valor adicional depois da entrega inicial.
Envia exemplos por WhatsApp ou e-mail: “Olha, esta aqui também ficou gira. Queres que edite e inclua no pacote?”
Isto pode gerar 10 a 30% extra de receita por sessão — sem te roubar tempo.
Nada te faz parecer mais amador do que hesitar.
Usa frases curtas, simples e directas.
Mostra segurança nas tuas indicações.
Mesmo que não gostes de uma foto, não dês parte fraca — passa logo à próxima e mantém o flow.
Se o cliente confiar em ti, relaxa. E quando relaxa… as fotos brilham ✨
Depois de cada sessão curta, tira 2 minutos para pensar:
Correu bem?
O que podia ter sido mais rápido?
Houve algo que te atrasou?
Como foi a resposta do cliente?
Este “debriefing mental” vai moldar o teu processo até ele ser uma máquina de produtividade. 📈
Ser produtivo em sessões curtas não significa ser apressado. Significa seres eficiente, focado e intencional. É possível criar imagens poderosas, com impacto, em apenas meia hora — se te preparares, comunicares bem, e mantiveres o foco.
Mais importante: quanto melhor fores a tirar proveito do tempo, mais sessões podes agendar por dia (sem perder qualidade), mais clientes satisfeitos tens, e mais cresce a tua reputação.
Agora, vai lá brilhar — com a câmara na mão e o relógio no bolso! ⌚📷
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